O que esperar do LinkedIn em 2026?

O LinkedIn vive um momento decisivo.

Desde a queda do Twitter (e o enfraquecimento do X), a rede se consolidou como o principal espaço para discussões profissionais, troca de conhecimento e marketing B2B.

Com mais de 1,2 bilhão de membros e uma curva constante de engajamento, a plataforma está ampliando sua presença entre criadores de conteúdo e marcas, mas, como todo ecossistema digital, também passa por transformações profundas.

As previsões para 2026 apontam para uma fase marcada por vídeos, inteligência artificial, aprendizado rápido e personalização de jornada.

Entender essas mudanças agora é fundamental para quem quer continuar relevante no LinkedIn, seja como profissional, criador ou empresa.

1. O vídeo assume o protagonismo

O vídeo será o principal formato do LinkedIn em 2026.

O tempo de visualização de vídeos cresce 36% a cada ano, e publicações em vídeo são 20 vezes mais compartilhadas do que qualquer outro tipo de conteúdo.

A plataforma já vem testando em algumas regiões um feed dedicado de vídeos em tela cheia, com experiência semelhante ao TikTok e ao Reels, o que reforça o foco em consumo rápido e visual. A expansão global dessa funcionalidade poderia vir em 2026.

O que esperar do LinkedIn em 2026?

Além disso, o LinkedIn planeja fortalecer o uso de transmissões ao vivo (live streaming), conectando usuários a eventos corporativos, feiras e conferências em tempo real, assim transformando a rede em uma vitrine dinâmica para discussões setoriais e insights de mercado.

💡 Oportunidade: marcas e profissionais que dominarem o vídeo curto, o storytelling e as lives temáticas terão vantagem competitiva. A tendência é clara: quem não aparecer, dificilmente será lembrado.

2. A inteligência artificial como motor de personalização

O LinkedIn está prestes a usar a IA em larga escala para reconfigurar a experiência dos usuários.

A expectativa é que a plataforma consiga finalmente entregar um mapeamento de trajetória profissional personalizado, utilizando dados sobre histórico, formação, experiências e interesses. Essa função deve ser combinada a sugestões de cursos do LinkedIn Learning, vagas compatíveis e recomendações de conexões estratégicas.

Com o apoio das tecnologias da Microsoft, o LinkedIn pode finalmente ganhar um assistente de IA integrado ao feed, que ajudará usuários a otimizar perfis, planejar postagens e acompanhar tarefas diárias na plataforma. Hoje são recursos espalhados nos perfis Premium, mas que podem ser ampliados e melhor conectados.

Para profissionais e empresas, isso representa uma nova era de perfis orientados a dados. A curadoria de conteúdo e o posicionamento pessoal serão ainda mais decisivos, já que a IA vai privilegiar quem demonstra autoridade e consistência temática.

3. Criadores, dados e monetização de conteúdo

O LinkedIn está se aproximando cada vez mais da lógica da creator economy.

A rede já iniciou testes de monetização por anúncios em vídeos de criadores e deve, em 2026, fortalecer os “trend insights”, ferramentas que mostram quais temas estão em alta dentro da plataforma.

Essas informações, alimentadas por IA, ajudarão profissionais e marcas a entender o que está sendo discutido e a direcionar melhor suas pautas e campanhas.

4. B2B mais humano e multiformato

Mesmo com o avanço da IA, o LinkedIn reforça uma mensagem essencial em todos os seus estudos e pesquisas: autenticidade continua sendo o maior ativo.

O algoritmo vem privilegiando publicações com voz humana, transparência e propósito.

Isso vale para executivos, empreendedores e empresas. O público quer histórias reais, aprendizados genuínos e visões de mundo.

O desafio para 2026 será equilibrar automação e empatia: usar tecnologia para potencializar a voz das pessoas, não substituí-las.

Posts em texto seguirão relevantes, mas o sucesso dependerá de uma narrativa que una clareza, consistência e identidade de marca apoiada por vídeos, carrosséis e novos formatos que valorizem a experiência visual.

2026: o ano da maturidade do LinkedIn

O LinkedIn entra em 2026 mais maduro, mais audiovisual e mais inteligente.

A plataforma deixa de ser apenas um espaço de networking para se consolidar como um ecossistema de conteúdo, aprendizado e negócios.

Para profissionais, isso significa aprimorar a gestão de presença e reputação digital.

Para empresas, exige visão estratégica para integrar branding, dados e performance em um mesmo fluxo de comunicação.

Na Digitale, acompanhamos de perto as transformações do LinkedIn e ajudamos marcas e executivos a construir presença relevante, com conteúdo que gera conexão, autoridade e resultado.

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